”Sefarditas” na Segurança Pública

7 de agosto de 2022

”Sefarditas” na Segurança Pública

Data de Publicação: 7 de agosto de 2022 08:00:00 ”Sefarditas” na Segurança Pública A milenar história do povo judeu é fantástica. Dispersos pelo mundo várias vezes, os judeus nunca perderam a esperança de voltarem a Jerusalém, desde tempos imemoriais. Sempre conseguiram! Israel é um dos países mais desenvolvidos da Terra. Lá se pode ver como a inteligência unida à perseverança produz resultados impensáveis. Os israelenses são exemplo em várias áreas, principalmente no campo da Tecnologia da Informação, da Medicina, da Agricultura, da Defesa

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”Sefarditas” na Segurança Pública

A milenar história do povo judeu é fantástica. Dispersos pelo mundo várias vezes, os judeus nunca perderam a esperança de voltarem a Jerusalém, desde tempos imemoriais. Sempre conseguiram!

Israel é um dos países mais desenvolvidos da Terra. Lá se pode ver como a inteligência unida à perseverança produz resultados impensáveis. Os israelenses são exemplo em várias áreas, principalmente no campo da Tecnologia da Informação, da Medicina, da Agricultura, da Defesa e da Segurança Pública.

Mesmo que se pense o contrário, em todo o território sob o controle do governo israelense, é perceptível a sensação de segurança ao transitarmos, a qualquer hora, pelas ruas de cidades como Tiberíades, Jerusalém e Tel Aviv, nos sentimos mais seguros do que em qualquer cidade brasileira.

Imbuída da preservação da ordem pública e da paz social, a Polícia israelense se vale de modernas tecnologias de supervisão para a realização virtual do patrulhamento ostensivo, da prevenção ao crime, de sua detecção e desvendamento, quando necessário.

Israel, a única democracia do Oriente Médio, evoluiu através da pesquisa científica, tornando-se grande desenvolvedor e exportador de conceitos, tecnologias e diversos equipamentos de inteligência policial. Tel Aviv é um novo “Vale do Silício”.

Enquanto isso, no Brasil, segundo Jorge da Silva, inteligência de segurança pública se confunde com investigação policial, equívoco que nos causa involução e atraso.

O ciclo da inteligência é prevencionista, enquanto o da investigação é reativo, pós-delito. Sem entendermos essa equação, vamos continuar reprimindo, fazendo “operações na forma de blitzes presenciais” com custosos efetivos, pensando que estamos prevenindo, empilhando ainda mais inquéritos e vendo aumentar os “tiroteios” que nos rodeiam.

Você deve estar a indagar-se sobre o que o título deste artigo tem a ver com o conteúdo descrito até aqui. Logo explico a conexão!

A hoje eficiente e reconhecida Polícia da cidade de Nova Iorque, inicialmente, ao ser fundada, tinha entre os 21 pioneiros, dois sefarditas pernambucanos.

Os sefarditas foram os judeus ibéricos ou cristãos-novos que, fugindo da Inquisição, aportaram há séculos do Rio Grande do Norte até São Paulo, ajudando no desenvolvimento do Brasil, com notáveis contribuições nas mais diversas áreas da vida nacional.

Assim, nós policiais brasileiros, entre tantos outros: os Álvares, os Ataíde, os Coelho, os Costa, os Cunha, os Dias, os Gaspar, os Gomes, os Lemos, os Luz, os Pedreira, os Pereira, os Pimenta, os Pires, os Miranda, os Monteiro, os Nogueira, os Rocha, os Silva e os Siqueira, todos, geneticamente, descendentes dos sefarditas, poderíamos nos vincular à poderosa e
eficiente inteligência policial judaica, articulando a nova máxima da *“Polícia do pode acontecer, no lugar da Polícia do aconteceu”. *

Não será fácil conter a criminalidade somente reagindo, com e pela força, ao crescente número de fuzis “AR 15” nas mãos do crime organizado e também do desorganizado.

Por fim, vale lembrar Ben Gurion quando afirmou: “não sobreviveremos pela força,   mas somente pela inteligência”.

Deixamos essa dica!!!

Vitória (ES), 07 de agosto de 2022.


Júlio Cezar Costa é coronel da PMES e Associado Sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Leia!!!

As Crônicas anteriores podem ser acessadas em:

http://www.segurancacomcidadania.com.br/cronicas-do-coronel

http://debatesemrede.com.br

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