”Pelotas, a nossa Medellín”.
Data de Publicação: 3 de junho de 2022 14:00:00 ”Pelotas, a nossa Medellín”. Num país polarizado, as cores falam! Enquanto a vermelha foi apropriada pela “esquerda” em todo o mundo; no Brasil, a ”verde-amarela” foi incorporada pela ”direita”. Deste modo, as cores ganharam significado de identidade política e partidária, mesmo que a vermelha nos remeta aos tristes “gulags soviéticos” e a verde-amarelo represente, ainda, originalmente as famílias reais dos Bragança e dos Habsburgo, que por tanto tempo nos governaram.
”Pelotas, a nossa Medellín”.
Num país polarizado, as cores falam! Enquanto a vermelha foi apropriada pela “esquerda” em todo o mundo; no Brasil, a ”verde-amarela” foi incorporada pela ”direita”.
Deste modo, as cores ganharam significado de identidade política e partidária, mesmo que a vermelha nos remeta aos tristes “gulags soviéticos” e a verde-amarelo represente, ainda, originalmente as famílias reais dos Bragança e dos Habsburgo, que por tanto tempo nos governaram.
Epa! Não tornaremos esse artigo em uma aula de história. Vamos recontextualizar!
Nem mesmo com o Brasil ocupando um dos lugares no pódio mundial de homicídios, o discurso político sobre a “insegurança pública” se alterou.
Faltam novidades aos *”vermelhos” e aos “verde-amarelos”. *Esses mantêm o discurso armamentista, e os outros as imutáveis pretensões de mudarem tudo com a crítica sobre o atual sistema policial, principalmente o militar.
Verdade é que, ao longo desses últimos 22 anos, sob o democrático revezamento partidário, e com ”12 programas de segurança pública”, continuamos sem implantar políticas públicas para contermos a violência criminalizada, sequer o Susp.
Pasmem, enquanto isso, na vida real, no momento em que escrevo esta missiva, sobreveio-me, de inopino, um “zap”, onde o presidente da Federação dos Conselhos Interativos e Comunitários de Segurança Pública (ES) comunica a vitimazação de suas familiares. Eis a triste notícia: “ontem em Teixeira de Freitas (BA), às 11h da manhã, no meio da rua, um meliante, numa tentativa louca de assalto, atirou na minha cunhada e em minha sobrinha. Minha cunhada morreu na hora e minha sobrinha está internada com dois tiros. Difícil conviver com isso!”, desabafou.
Até quando, normoticamemte, internalizaremos a dor e o sofrimento, advindos da incompreensão política de alguns de nossos representantes eleitos, que na expressa maioria não se endereçam para a
resolução desse gigante problema nacional - a criminalidade.
Nas ruas, os opostos e suas claques balançarão as tricolores bandeiras, repetindo as mesmas e
vazias promessas. Chega de discursos!
“Basta!”, diria Gabriel, ”o Pensador”, em memorável poema.
Coloquemos fora as mesmices dos mesmos. Vamos conhecer novidades!
Existem soluções e já temos de onde extrair exemplos em solo pátrio.
Paula Schild Mascarenhas é o que temos de melhor em inovação e criatividade no desenho na área de ordem pública e segurança cidadã.
Prefeita reeleita de Pelotas (RS}, a 3ª maior
cidade Rio-grandense; em território adversário, onde foi recentemente aplaudida, mostrou-nos, em Brasília, entre ”coronéis e brigadeiros”, que com determinação política, transversalidade e interatividade social é possível promover o controle da criminalidade, isto, através do “Pacto Pelotas pela Paz”.
Pelotas tem hoje uma consistente política pública para a redução e o controle da criminalidade, que pode servir ao Brasil.
Assim, poderemos pôr fim ao espectro tricolor, por uma nova via, partindo de Pelotas (RS), a “nossa Medellín”.
Vitória (ES), 29 de maio de 2022.
Júlio Cezar Costa é coronel da PMES e Associado Sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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